AVURNAV (a ver se desta me fica): o Antiquari faz os piores Mojitos do universo e arredores.
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É curioso: acordei a pensar nas vantagens e desvantagens comparativas das mulheres feias que sabem que são feias, bonitas que se sabem bonitas e nas diferentes combinações e estados intermédios. Por exemplo: uma mulher bonita que se crê feia, o oposto e por aí fora. Cheguei ao esboço do princípio de uma conclusão, mas ainda esta demasiado complexa para ser exposta aqui; tem de passar pelo crivo da simplificadora. O Don Vivo - coitado - não é um manual de estética. É um repositório desajeitado da sombra dos dias, espuma das noites e - vejo agora - ideias confusas da madrugada.
Tudo isto a propósito do Mojito do Antiquari: um dos meus bares favoritos do mundo (ou seja: um dos melhores bares do mundo, deixemos o relativismo no caixote do lixo de onde nunca devia ter saído) não sabe fazer um cocktail relativamente simples. Imaginemos que o Antiquari é uma mulher bonita: a que casa deste complicadíssimo xadrez o levaria um Mojito de merda? Excesso de confiança das mulheres bonitas que confundem beleza e qualidade? Charme manipulador das mulheres bonitas que não tentam esconder os defeitos com a beldade - pelo contrário, usam-nos para a realçar -?
Não sei. É tarde, vou para casa fazer o jantar e lavar roupa. Pode ser que amanhã acorde com uma grelha de leitura deste importante problema, no cruzamento da estética e da consciência, psico-estética por assim dizer. Auto-epistemologia estética; poderia quase esticar-se à hermenêutica da beleza: como interpretar a beleza - ou a fealdade - que a lotaria genética nos reservou? A Bíblia está cheia de mulheres bonitas e se formos a ver o Céu e o Inferno devem ter uma quota igual delas. E de feias também, aliás: devem estar igualmente repartidas pelos escaninhos da vida depois da vida na qual os crentes crêem. Talvez.
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O refit do P. desemperrou. Terça-feira que vem vai ser decapado, final, final, final, finalmente.
Dizem-me que o homem que vai fazer o serviço é o mais perfeito decapador da ilha, um artista do jacto de areia: a ser verdade o P. vai ficar com a pele de uma mulher bonita. E eu orgulhoso como se fosse minha namorada (e uma pessoa decente, que a beleza só não chega).
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É curioso: acordei a pensar nas vantagens e desvantagens comparativas das mulheres feias que sabem que são feias, bonitas que se sabem bonitas e nas diferentes combinações e estados intermédios. Por exemplo: uma mulher bonita que se crê feia, o oposto e por aí fora. Cheguei ao esboço do princípio de uma conclusão, mas ainda esta demasiado complexa para ser exposta aqui; tem de passar pelo crivo da simplificadora. O Don Vivo - coitado - não é um manual de estética. É um repositório desajeitado da sombra dos dias, espuma das noites e - vejo agora - ideias confusas da madrugada.
Tudo isto a propósito do Mojito do Antiquari: um dos meus bares favoritos do mundo (ou seja: um dos melhores bares do mundo, deixemos o relativismo no caixote do lixo de onde nunca devia ter saído) não sabe fazer um cocktail relativamente simples. Imaginemos que o Antiquari é uma mulher bonita: a que casa deste complicadíssimo xadrez o levaria um Mojito de merda? Excesso de confiança das mulheres bonitas que confundem beleza e qualidade? Charme manipulador das mulheres bonitas que não tentam esconder os defeitos com a beldade - pelo contrário, usam-nos para a realçar -?
Não sei. É tarde, vou para casa fazer o jantar e lavar roupa. Pode ser que amanhã acorde com uma grelha de leitura deste importante problema, no cruzamento da estética e da consciência, psico-estética por assim dizer. Auto-epistemologia estética; poderia quase esticar-se à hermenêutica da beleza: como interpretar a beleza - ou a fealdade - que a lotaria genética nos reservou? A Bíblia está cheia de mulheres bonitas e se formos a ver o Céu e o Inferno devem ter uma quota igual delas. E de feias também, aliás: devem estar igualmente repartidas pelos escaninhos da vida depois da vida na qual os crentes crêem. Talvez.
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O refit do P. desemperrou. Terça-feira que vem vai ser decapado, final, final, final, finalmente.
Dizem-me que o homem que vai fazer o serviço é o mais perfeito decapador da ilha, um artista do jacto de areia: a ser verdade o P. vai ficar com a pele de uma mulher bonita. E eu orgulhoso como se fosse minha namorada (e uma pessoa decente, que a beleza só não chega).
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.