É como aqueles desenhos dos jornais de antigamente, labirintos com vinte pontos de entrada e sem saída, pelo menos visível. Talvez não sejam vinte: começou com o leite onde cozi as batatas para o gratin dauphinois e me custa deitar fora; com entretenimentos facebookiano-natalícios, que fizeram passar a hora do magret de cannard ; com a paprika do argentino do Mercado de l'Olivar, o homem tem as melhores especiarias dos últimos anos (para encontrar melhores tenho de ir a Genebra, é obra); com o Lee Konitz (e agora Dexter Gordon), que me adoçaram o ritmo. A verdade é que acabei por fritar o frango com rodelas grossas de gengibre, flambeá-lo em brandy (não tenho rum), cozê-lo no leite das batatas, que ainda tinha a noz moscada misturado com leite de coco. Tudo isto temperado com a dita paprika, cardamoma, curcuma e cominhos, mai-la inevitável pimenta e o sal. Na panela, para dar cor deitei um bom molho de coentros picados, outro de aipo ditto.
A coisa coze, o gratin está de pousio no forno, o Dexter foi substituído pelo Gerry Mulligan e como Natal é quando um homem quer, vamos para a mesa, eu todos.
Adenda: o frango ficou óptimo, o gratin não porque o fiz com natas sólidas e deviam ser líquidas (mas as batatas estavam como devem ser, rijas) o o Gerry foi substituído por um pianista maravilhoso que não conhecia chamado Junior Mance.
A coisa coze, o gratin está de pousio no forno, o Dexter foi substituído pelo Gerry Mulligan e como Natal é quando um homem quer, vamos para a mesa, eu todos.
Adenda: o frango ficou óptimo, o gratin não porque o fiz com natas sólidas e deviam ser líquidas (mas as batatas estavam como devem ser, rijas) o o Gerry foi substituído por um pianista maravilhoso que não conhecia chamado Junior Mance.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.