Um post dedicado às bicicletas:
- A vexata quaestio das quedas: o tema é delicado. Todos sabemos que a deslocação em bicicleta implica riscos acrescidos de queda, mas não é por isso que deixa de ser humilhante. Ontem caí. Foi uma queda pouco aparatosa, ia devagar num piso que sei escorregadio e a roda da frente derrapou. Nada em mim sofreu excepto o ego. Depois ocorreu-me que é a minha primeira queda em Palma, tanto quanto me lembro. Ou seja: em nove meses caí uma vez (talvez duas. Creio que uma vez a bicicleta bebeu de mais e se revoltou contra mim, mas não me lembro). Isto ajuda a matizar a humilhação, mas de forma alguma a anula.
- Ivo, o senhor que me repara as bicicletas está feliz com a Órbita. Reparou-a toda, pôs-lhe peças, fez trinta por uma linha. "Só não a vou limpar demasiado", explica-me, "para não chamar as atenções". (Refere-se aos filhos da puta que roubam selins, rodas e até bicicletas inteiras). Fico contente por ele. É verdade que também estava a gostar da velha Órbita Estoril II, mas apesar disso não me custou muito separar-me dela. Aqui entre nós, penso que estava a ficar um bocadinho farto; tenho é vergonha de o admitir. Infelizmente algo me diz que me vou fartar da Panter ainda mais depressa. Por enquanto ainda há o desafio de me habituar ao contra-pedal, mas estou curioso de ver o que vai acontecer quando o dominar.
- Enquanto isto, a burra de Puerto de Andratx languesce ao sol e à chuva. Coitada. Aborrece-me sabê-la ali tão pouco usada e sem cuidados.
- Hoje fui fazer compras. Está um dia lindo, cálido, azul, feito para a bicicleta e para Palmear.
- Se isto continua assim qualquer dia não sei andar a pé. Caio a cada esquina.
- A vexata quaestio das quedas: o tema é delicado. Todos sabemos que a deslocação em bicicleta implica riscos acrescidos de queda, mas não é por isso que deixa de ser humilhante. Ontem caí. Foi uma queda pouco aparatosa, ia devagar num piso que sei escorregadio e a roda da frente derrapou. Nada em mim sofreu excepto o ego. Depois ocorreu-me que é a minha primeira queda em Palma, tanto quanto me lembro. Ou seja: em nove meses caí uma vez (talvez duas. Creio que uma vez a bicicleta bebeu de mais e se revoltou contra mim, mas não me lembro). Isto ajuda a matizar a humilhação, mas de forma alguma a anula.
- Ivo, o senhor que me repara as bicicletas está feliz com a Órbita. Reparou-a toda, pôs-lhe peças, fez trinta por uma linha. "Só não a vou limpar demasiado", explica-me, "para não chamar as atenções". (Refere-se aos filhos da puta que roubam selins, rodas e até bicicletas inteiras). Fico contente por ele. É verdade que também estava a gostar da velha Órbita Estoril II, mas apesar disso não me custou muito separar-me dela. Aqui entre nós, penso que estava a ficar um bocadinho farto; tenho é vergonha de o admitir. Infelizmente algo me diz que me vou fartar da Panter ainda mais depressa. Por enquanto ainda há o desafio de me habituar ao contra-pedal, mas estou curioso de ver o que vai acontecer quando o dominar.
- Enquanto isto, a burra de Puerto de Andratx languesce ao sol e à chuva. Coitada. Aborrece-me sabê-la ali tão pouco usada e sem cuidados.
- Hoje fui fazer compras. Está um dia lindo, cálido, azul, feito para a bicicleta e para Palmear.
- Se isto continua assim qualquer dia não sei andar a pé. Caio a cada esquina.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.