25.2.19

Sonhos, telefones e automóveis

Ontem sonhei com seis ladrões muito estúpidos. Não me lembro dos pormenores do sonho, mas lembro-me da conclusão jungiana a que cheguei: os ladrões personificam as diferentes formas da minha estupidez. Só não sabia que eram tantas.

Já o sonho de hoje foi mais fácil e não recorri a Jung para o interpretar: uma viagem pelo Tejo acima com o telefone no bolso dos calções. Ia a pé e estava sempre a chafurdar na água (devia estar muito longe da foz, tinha pé em todo o lado): preciso de comprar um telefone portátil novo. O meu (o real) desta vez não caiu ao mar, caiu em terra, estava a consultar o Google Maps na bicicleta e o maldito telefone saltou-me das mãos sem razão nenhuma (pelo menos aparente), um carro que vinha atrás de mim passou-lhe por cima. Ainda funciona (isto passou-se em Palma) mas dá alguns sinais de desconforto. Deve ter alguma ferida interior.

Gosto deste cuidado que os meus sonhos tiveram: primeiro uma introdução ao tema, depois a explanação. Pergunto-me qual será o desfecho, já que para mim comprar telefones é ainda mais difícil do que comprar roupa, derivado aos números.

Uma coisa é certa: vão ser necessários muitos mais sonhos para trocar este, magoado ou não. É um Nokia barato mas resistente à passagem dos automóveis.

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