10.3.19

Dos pequenos prazeres e dúvidas de uma existência fora de normas, pelo menos se se atender à origem social do protagonista

Regresso a Lisboa numa boleia encontrada num grupo do Facebook. A condutora (até agora) e proprietária do veículo é professora de matemática num liceu.

A outra passageira e agora condutora é oficial de Justiça num tribunal criminal. Passados os primeiros temas (compra de casa pela professora, informações pela outra, que antes de trabalhar no tribunal era solicitadora) a conversa volta-se para os casos criminais do dia, muitos com informações de dentro. Curiosamente, Neto de Moura não vem à tona, coisa que a) não sei se hei-de agradecer se b) lamentar ou, melhor ainda, c) chamar à colação.

Falta uma hora para chegarmos, tenho tempo para optar pela a).

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.