Por mim, na minha óptica, da minha perspectiva, isto é, do meu ponto de vista, Lisboa és a mais bela cidade do mundo que eu conheço. Pedalo-te as ruas escondendo-me entre os carris dos eléctricos, ponho-te as consoantes mudas antes das consoantes articuladas, vomito-te os grafitti, abomino-te os políticos, suporto-te os jogos de futebol nas televisões e amo-te como se ama uma mulher linda que nos despreza: não há defeito que chegue para nos impedir de a amar, de a querer deitada numa cama, num relvado, num banco à beira-rio. És mulher, Lisboa. Mais forte do que qualquer homem que te imagine vencida. És mulher e eu, homem prosto-me a teus pés.
Que os tens longos e brincalhões, como os dedos, os olhares e o desejo.
Que os tens longos e brincalhões, como os dedos, os olhares e o desejo.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.