Hoje morreu o pai da M., que é um dos meus melhores amigos (a M.) e eu estou triste com ela, por ela, apesar de isto de os pais morrerem ser tão frequente, acabam todos por nos deixar ali especados no meio da rua a perguntar "E agora?" enquanto o trânsito continua a toda a velocidade em todas as direcções e nós de repente sozinhos, nós de repente a perguntar-nos se fizemos sempre o que devíamos ter feito sabendo perfeitamente que não fizemos mas agora é tarde, vamos ter de viver sem o aconchego, sem a calma e a sabedoria e a simples presença do Pai, ali especados sozinhos.
Beijo-te, minha querida M.
Beijo-te, minha querida M.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.