Aos dezoito anos a minha revolta foi gerida - não sei se é o verbo adequado - por Nietzsche, Guy Debord, Wilhelm Reich, Raoul Vaneigem, Freud (fazia parte do pacote, era inevitável como a chuva no Inverno), Aldous Huxley, Herbert Marcuse, Camus, Sartre - muito pouco, obrigado - Henry David Thoreau, D. H. Lawrence, Jack London, John dos Passos - Manhattan Transfer foi um dos livros que me marcou até hoje e nunca mais o reli. Hoje pergunto-me o que diria Debord desta estupidificação generalizada. E não me venham com a história de que ele a previu na Sociedade do Espectáculo. Esse era - foi - o maior manifesto contra a estupidificação que jamais li. O tema eram os homens, não eram os cãezinhos (coitadinhos).
É mais ou menos óbvio que se ler Reich aos meus filhos eles riem-se, mas isso só demonstra a minha tese: deixámos-lhes um mundo em condições, um mundo demasiado bom. Dali, só estragando, coisa na qual eles se empenham com uma energia admirável (eles não se referindo aos meus filhos, Allah uAqbar).
É mais ou menos óbvio que se ler Reich aos meus filhos eles riem-se, mas isso só demonstra a minha tese: deixámos-lhes um mundo em condições, um mundo demasiado bom. Dali, só estragando, coisa na qual eles se empenham com uma energia admirável (eles não se referindo aos meus filhos, Allah uAqbar).
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.