Um dia o meu Pai foi buscar-me ao Marítimo, em Lourenço Marques. Eu ainda não tinha chegado e ele perguntou a um amigo meu do clube onde é que eu estava.
O J. apontou para um grupo de sete ou oito Vauriens que estavam num lado da baía (perto da árvore de Natal, a quem possa interessar) e disse-lhe: "O Sr. Comandante está a ver aquele grupo de barcos ali?" Depois apontou para um sozinho que estava mais para Sul: "E aquele ali sozinho, está a ver? É o Luís". E continuou: "É simples: se amanhã os barcos todos estiverem onde hoje está o Luís, o Sr. Comandante vai ver um barco sozinho para os lados da Árvore de Natal. O Luís é sempre o barco que está onde os outros não estão".
Não sei por que raio de carga de água penso nisto agora.
(Acresce que navegava a maior parte das vezes sozinho, sem proa.)
O J. apontou para um grupo de sete ou oito Vauriens que estavam num lado da baía (perto da árvore de Natal, a quem possa interessar) e disse-lhe: "O Sr. Comandante está a ver aquele grupo de barcos ali?" Depois apontou para um sozinho que estava mais para Sul: "E aquele ali sozinho, está a ver? É o Luís". E continuou: "É simples: se amanhã os barcos todos estiverem onde hoje está o Luís, o Sr. Comandante vai ver um barco sozinho para os lados da Árvore de Natal. O Luís é sempre o barco que está onde os outros não estão".
Não sei por que raio de carga de água penso nisto agora.
(Acresce que navegava a maior parte das vezes sozinho, sem proa.)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.