A solução mais fácil é começar por dizer que não se sabe por onde começar e depois elencar por ordem cronológica.
- Almoço no Burger Point. Nem no Texas comi carne tão boa (não é difícil., eu sei). Esta carne está ao nivel da de Lubumbashi, de longe a melhor que até hoje provei.
Na volta conheci o H. F., que tem tanto a ver com a sua persona no Facebook como eu com o anjo Gabriel.
Só gostava era de comer um bife daquela carne, em sangue, quase frio por dentro. Algumas pessoas são vegetarianas e dessas há umas poucas cujo vegetarianismo é respeitável. Às outras, sugiro fortemente um hambúrguer aqui. Se continuarem vegetarianas ou são respeitáveis ou são estúpidas, mas isso é coisa que não se decide assim de antemão.
- Exposição Cinzas, no Espaço Atmosfera M. Ver esta exposição depois de um almoço daqueles devia ser proibido. A fotografia documental não é a minha praia: um gajo vai aos sítios e não vê nada do que viu nas fotografias. Nestas, não é sequer uma questão de se ver: é que se consegue cheirar o queimado, consegue ver-se a vastidão da desolação. Não é uma reportagem, é um luto.
Faltam retratos - deve dar outra exposição - e um catálogo decente. Aquilo que lá está com essa função é vergonhoso e não chega sequer a ser um catálogo. Se chegasse, seria inqualificável.
- Sesta no hotel Malaposta. Gosto deste hotel simples, honesto e bem localizado. F. diz-me que tripiclou de preço desde a última vez que aqui estive. Fico contente pelo dono, grato à U. P., que teve a gentileza de me convidar e feliz pelo Porto. Ser barato não é vida e o Porto tem-na cada vez mais.
- Debate na Casa Comum, reitoria da U. P., sobre a ajuda humanitária. É um tema que me interessa demasiado, agora que as comportas se abriram, para ser cercado em uma hora, para mais partilhada. Sorte: foi partilhada com alguém que vem do outro lado da barricada humanitária, o lado a que no Burundi chamava "os missionários".
Para se falar da arena é preciso conhecer o gladiador e o espectador, a areia e a bancada, o sol e a sombra. Penso que quem assistiu teve uma boa visão dos dois lados.
- Jantar na Casa Ernesto, rua da Picaria. As cidades são feitas de pessoas, já aqui uma vez o disse. Ninguém gosta de um restaurante exclusivamente por causa da comida (excelente), do serviço (eficaz e sorridente) ou da decoração (banal). Experimentem subtrair a companhia a um jantar e verão o que sobra: nada. A companhia é o ingrediente principal de um jantar e este foi opíparo.
Amo-te Porto, porque amo as tuas gentes. Amo-te vida, porque conheço o Porto.
- Copos no Candelabro e no Aduela. Ou muito me engano ou preciso de lá voltar, para ter a certeza.
- Almoço no Burger Point. Nem no Texas comi carne tão boa (não é difícil., eu sei). Esta carne está ao nivel da de Lubumbashi, de longe a melhor que até hoje provei.
Na volta conheci o H. F., que tem tanto a ver com a sua persona no Facebook como eu com o anjo Gabriel.
Só gostava era de comer um bife daquela carne, em sangue, quase frio por dentro. Algumas pessoas são vegetarianas e dessas há umas poucas cujo vegetarianismo é respeitável. Às outras, sugiro fortemente um hambúrguer aqui. Se continuarem vegetarianas ou são respeitáveis ou são estúpidas, mas isso é coisa que não se decide assim de antemão.
- Exposição Cinzas, no Espaço Atmosfera M. Ver esta exposição depois de um almoço daqueles devia ser proibido. A fotografia documental não é a minha praia: um gajo vai aos sítios e não vê nada do que viu nas fotografias. Nestas, não é sequer uma questão de se ver: é que se consegue cheirar o queimado, consegue ver-se a vastidão da desolação. Não é uma reportagem, é um luto.
Faltam retratos - deve dar outra exposição - e um catálogo decente. Aquilo que lá está com essa função é vergonhoso e não chega sequer a ser um catálogo. Se chegasse, seria inqualificável.
- Sesta no hotel Malaposta. Gosto deste hotel simples, honesto e bem localizado. F. diz-me que tripiclou de preço desde a última vez que aqui estive. Fico contente pelo dono, grato à U. P., que teve a gentileza de me convidar e feliz pelo Porto. Ser barato não é vida e o Porto tem-na cada vez mais.
- Debate na Casa Comum, reitoria da U. P., sobre a ajuda humanitária. É um tema que me interessa demasiado, agora que as comportas se abriram, para ser cercado em uma hora, para mais partilhada. Sorte: foi partilhada com alguém que vem do outro lado da barricada humanitária, o lado a que no Burundi chamava "os missionários".
Para se falar da arena é preciso conhecer o gladiador e o espectador, a areia e a bancada, o sol e a sombra. Penso que quem assistiu teve uma boa visão dos dois lados.
- Jantar na Casa Ernesto, rua da Picaria. As cidades são feitas de pessoas, já aqui uma vez o disse. Ninguém gosta de um restaurante exclusivamente por causa da comida (excelente), do serviço (eficaz e sorridente) ou da decoração (banal). Experimentem subtrair a companhia a um jantar e verão o que sobra: nada. A companhia é o ingrediente principal de um jantar e este foi opíparo.
Amo-te Porto, porque amo as tuas gentes. Amo-te vida, porque conheço o Porto.
- Copos no Candelabro e no Aduela. Ou muito me engano ou preciso de lá voltar, para ter a certeza.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.