O processo de elaboração de uma escultura "vélica" (aspas porque não sei ainda que nome dar-lhe) está a revelar-se imensamente mais complicado, trabalhoso, caro e complexo do que eu esperava. O trabalho vem das limpezas que a elaboração da obra requer: a cera líquida escapa-se por tudo quanto é sítio. O custo, do preço das velas: apesar de as comprar baratas elas esfumam-se num ai. As complicações vêm das tentativas de gerir as interacções entre as diferentes velas. A complexidade, dos problemas criados por estas situações todas juntas.
Em contrapartida aprendo um montão sobre o comportamento destes fluidos (há outros piores), aprendo - pouco a pouco, dolorosamente pouco a pouco - a dirigi-los e orientá-los com fósforos, aprendo a limpá-los na secretária, no chão e nas paredes (um pano com um ferro de passar bem quente por cima, água e detergente) e sobretudo aprendo a antever o resultado. Penso que vai justificar todos estes esforços.
Não sei é daqui a quantos anos.
Em contrapartida aprendo um montão sobre o comportamento destes fluidos (há outros piores), aprendo - pouco a pouco, dolorosamente pouco a pouco - a dirigi-los e orientá-los com fósforos, aprendo a limpá-los na secretária, no chão e nas paredes (um pano com um ferro de passar bem quente por cima, água e detergente) e sobretudo aprendo a antever o resultado. Penso que vai justificar todos estes esforços.
Não sei é daqui a quantos anos.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.