10.2.20

Diário de Bordos - Genebra, Genebra, Suíça, 10-02-2020

Dia quase perfeito, dividido em partes desiguais e na desordem entre o P., os miúdos (até quando lhes vou chamar miúdos?) e eu. A única coisa que faltou para que aquele estúpido advérbio não estivesse ali foi um pouco mais de repouso. O meu corpo está biológica, genética e ludicamente preparado para dormir a sesta. Sem ela, desequilibram-se o dia e ele.

Enfim, o mundo não acaba amanhã, graças a Deus. E eu tão pouco.

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Vejo com curiosidade que continuo a conhecer esta cidade, apesar de ter deixado de aqui viver vai para dezoito anos.

Nunca a deixei verdadeiramente, é o que isto quer dizer.

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O chilli coze docemente, o caldo verde espera o momento de se tornar verde, os "convidados" estão quase a chegar. (As aspas servem para disfarçar a emoção.) S. está nas suas montanhas, tenho a casa para mim.

Um amor que evoluiu em amizade, como a tempestade em brisa, a noite em dia e este em noite, uma ressaca em memórias. Não sei quais serão as minhas últimas palavras, mas espero que sejam "Sorte" e "Obrigado".

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