Chegas a mim à velocidade da luz: leio-te nas estrelas, ao luar desta Lua Cheia, encadeado pelo branco violento da página. Que me dizes que não pode ser dito? Que vês em mim que não pode ser visto? Qual dos silêncios queres que eu traduza para gestos, para um olhar, para um toque nessa pele tão branca? Suspeito desse branco: tu usa-lo para tapar as palavras que temes, as palavras que te fazem tremer. É um silêncio ruidoso...
(Esta frase leva ponto de interrogação em vez das reticências ponto de interrogação)
Não sei. Não sabemos. Temos de ser nós a construir a pontuação. Ponto de amor. Vírgula de dúvida. Ponto e vírgula de amor e dúvida. Dois pontos: dois amores ou um?
Sempre esta imagem da praia em cuja areia sabes que vais morrer; sempre estes ruídos de que não sabes a origem mas adivinhas o fim. Espraiado respiras, ouves, não falas, não vês. Não sabes se és visto. Talvez sejas. Talvez não. Ouves. Serás ouvido?
(Esta frase leva ponto de interrogação em vez das reticências ponto de interrogação)
Não sei. Não sabemos. Temos de ser nós a construir a pontuação. Ponto de amor. Vírgula de dúvida. Ponto e vírgula de amor e dúvida. Dois pontos: dois amores ou um?
Sempre esta imagem da praia em cuja areia sabes que vais morrer; sempre estes ruídos de que não sabes a origem mas adivinhas o fim. Espraiado respiras, ouves, não falas, não vês. Não sabes se és visto. Talvez sejas. Talvez não. Ouves. Serás ouvido?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.