O liberalismo é uma teoria relativamente simples de explicar. Baseia-se em meia dúzia de princípios com os quais é fácil concordar:
a) Cada um de nós sabe melhor do que ninguém o que é bom ou mau para si próprio;
b) Portanto, cada um de nós deve poder escolher a quem compra ou vende os seus serviços e produtos e em que condições;
c) É aceitável que uma parte do que se ganha na b) seja entregue à sociedade sob a forma de impostos, desde que 1 - seja voluntário ou pelo menos decidida democraticamente; 2 - seja utilizada de uma forma transparente e controlada por quem paga os impostos; 3 - seja utilizada para o bem comum e não para o bem de quem administra os fundos;
d) As pessoas são livres de errar. Os únicos que não se enganam e sabem tudo são os ditadores;
e) Os limites da liberdade de cada um são as liberdades dos outros; dentro do perimetro no qual as suas acções não interferem com as liberdades dos outros, cada um pode fazer o que quer;
f) Quem trabalha para o Estado não é diferente de quem não trabalha, nem pior nem melhor. Por isso o poder do Estado deve ser controlado, escrutinado e essas pessoas devem ter o mínimo de poder necessário para exercer as suas funções (que são, sublinhe-se úteis à sociedade). Não devem ter mais, porque o excesso de poder trará inevitavelmente uma procura de ganhos para si e para os que lhe são próximos;
Confesso que não percebo o que é que neste conjunto de princípios (expostos, reconhecidamente, de uma forma lhana. Não sou um intelectual) assusta tanto as vítimas de um sistema como o português, que rouba, espolia, despreza e espezinha os cidadãos - os quais depois vão a correr votar em quem os despreza, espolia, espezinha e rouba.
Os liberais e os colectivistas têm exactamente o mesmo objectivo - o bem comum - mas pensam que os métodos para lá chegar são diferentes. Os limites das teorias colectivistas estão à vista, não é preciso ir à Coreia do Norte ou à Venezuela. Veja-se a evolução de Portugal no conjunto dos países europeus.
Talvez não fosse má ideia tentar outra abordagem, não?
a) Cada um de nós sabe melhor do que ninguém o que é bom ou mau para si próprio;
b) Portanto, cada um de nós deve poder escolher a quem compra ou vende os seus serviços e produtos e em que condições;
c) É aceitável que uma parte do que se ganha na b) seja entregue à sociedade sob a forma de impostos, desde que 1 - seja voluntário ou pelo menos decidida democraticamente; 2 - seja utilizada de uma forma transparente e controlada por quem paga os impostos; 3 - seja utilizada para o bem comum e não para o bem de quem administra os fundos;
d) As pessoas são livres de errar. Os únicos que não se enganam e sabem tudo são os ditadores;
e) Os limites da liberdade de cada um são as liberdades dos outros; dentro do perimetro no qual as suas acções não interferem com as liberdades dos outros, cada um pode fazer o que quer;
f) Quem trabalha para o Estado não é diferente de quem não trabalha, nem pior nem melhor. Por isso o poder do Estado deve ser controlado, escrutinado e essas pessoas devem ter o mínimo de poder necessário para exercer as suas funções (que são, sublinhe-se úteis à sociedade). Não devem ter mais, porque o excesso de poder trará inevitavelmente uma procura de ganhos para si e para os que lhe são próximos;
Confesso que não percebo o que é que neste conjunto de princípios (expostos, reconhecidamente, de uma forma lhana. Não sou um intelectual) assusta tanto as vítimas de um sistema como o português, que rouba, espolia, despreza e espezinha os cidadãos - os quais depois vão a correr votar em quem os despreza, espolia, espezinha e rouba.
Os liberais e os colectivistas têm exactamente o mesmo objectivo - o bem comum - mas pensam que os métodos para lá chegar são diferentes. Os limites das teorias colectivistas estão à vista, não é preciso ir à Coreia do Norte ou à Venezuela. Veja-se a evolução de Portugal no conjunto dos países europeus.
Talvez não fosse má ideia tentar outra abordagem, não?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.