O livro que mais me faltou durante estes dois meses chama-se The Hidden Dmension (não sei o título da edição portuguesa. Espero não ser acusado - outra vez e injustamente - de pedantismo. Li-o em francês. Chamava-se La Dimension Cachée). Fala da proxemia e de como as diferentes culturas interpretam diferentemente o espaço intercorporal. Também pensei no Bateson, claro. O double bind, os Metadiálogos. Mas nesses penso todos os dias. Ou melhor: não penso todos os dias, da mesma forma que não penso nas minhas mãos todos o dias. Uso-as, simplesmente.
Pensei, sobretudo, em como esses livros me faltam e na injustiça profunda que é viver longe dos livros que nos fizeram, que fizeram de nós o que somos. Os livros vivem, como o amor: têm de ser revisitados, reanimados, acariciados, relidos, cheirados. Se não, morrem.
Pensei, sobretudo, em como esses livros me faltam e na injustiça profunda que é viver longe dos livros que nos fizeram, que fizeram de nós o que somos. Os livros vivem, como o amor: têm de ser revisitados, reanimados, acariciados, relidos, cheirados. Se não, morrem.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.