Uma cerveja bem fresca, boa, de Pilsen é como vento num dia quente. Isto é: a cerveja está para a vida como o vento para o Verão. O benfazejo vento. Porém, actuam de forma diversa: com a cerveja ingerimos o que vem de fora; o vento leva-nos para lá os calores. Prova de que os opostos aabam sempre por se encontrar, seja lá fora seja cá dentro, em cima ou em baixo.
A., uma das minhas colocatárias (de momento a única. A outra está em Amsterdão, de onde é natural) não gosta de correntes de ar. Cita a avó (dela, mas podia ser a minha): «Protege-te das correntes de ar». Sempre gostei de correntes de ar - mais ainda depois de ter vivido em Moçambique - e nunca entendi este horror ao vento dentro de casa.
Amanhã ofereço uma cerveja à senhora, ver se a minha analogia a ajuda.
.........
A lista das coisas que faltam para acabar o P. cabe numa folha A4. Quando couber num Post-it dos pequenos faço uma festa.
Não será bem uma festa. Vai ser a Mãe de todas as festas.
.........
O quarto onde estou é uma merda, mas já me habituei. Além do vidro na janela, só me falta uma mesa decente para trabalhar. Ambos estão estão prometidos para breve. Aposto que o P. virá primeiro.
.........
A partir de amanhã começa a ser obrigatório usar máscara na rua. Muita gente aplaude a iniciativa do governo local. Por mais tolerante que tente ser - tenho conseguido, juro - não consigo impedir-me de pensar que são um monte de parvalhões. Nada a fazer, eu sei, excepto gritar alto e bom som e continuar a usar a máscara no queixo, como faço agora nas lojas. Pelo menos até o segurança me vir chatear, porque à segunda vence multa e não estou para dar nem um cêntimo a estes tiranetes de opereta.
.........
Cereja no bolo: ontem passei por cima de uma destas grelhas que não sei para que servem e lixei a roda de trás da bicicleta. Alguém pode dizer ao mestre pasteleiro que já tenho cerejas que cheguem e não preciso nem quero mais?
A., uma das minhas colocatárias (de momento a única. A outra está em Amsterdão, de onde é natural) não gosta de correntes de ar. Cita a avó (dela, mas podia ser a minha): «Protege-te das correntes de ar». Sempre gostei de correntes de ar - mais ainda depois de ter vivido em Moçambique - e nunca entendi este horror ao vento dentro de casa.
Amanhã ofereço uma cerveja à senhora, ver se a minha analogia a ajuda.
.........
A lista das coisas que faltam para acabar o P. cabe numa folha A4. Quando couber num Post-it dos pequenos faço uma festa.
Não será bem uma festa. Vai ser a Mãe de todas as festas.
.........
O quarto onde estou é uma merda, mas já me habituei. Além do vidro na janela, só me falta uma mesa decente para trabalhar. Ambos estão estão prometidos para breve. Aposto que o P. virá primeiro.
.........
A partir de amanhã começa a ser obrigatório usar máscara na rua. Muita gente aplaude a iniciativa do governo local. Por mais tolerante que tente ser - tenho conseguido, juro - não consigo impedir-me de pensar que são um monte de parvalhões. Nada a fazer, eu sei, excepto gritar alto e bom som e continuar a usar a máscara no queixo, como faço agora nas lojas. Pelo menos até o segurança me vir chatear, porque à segunda vence multa e não estou para dar nem um cêntimo a estes tiranetes de opereta.
.........
Cereja no bolo: ontem passei por cima de uma destas grelhas que não sei para que servem e lixei a roda de trás da bicicleta. Alguém pode dizer ao mestre pasteleiro que já tenho cerejas que cheguem e não preciso nem quero mais?
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.