São quatro da manhã e o tapete rolante das palavras pôs-se em movimento. Descarrega-me centenas delas nos braços, sem nexo. Desde piadas do Andy Capp a poemas de Rosa Oliveira, há de tudo. Se fosse dia, seria mais fácil, claro. Arrumá-las-ia por categorias, faria um malabarismo ou dois, trocá-las-ia por um copo de vinho. A esta hora não sei que fazer delas.
Porque será que as palavras não dormem, como toda a gente?
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.