A narrativa oficial apoia-se em três pilares:
1 - O número de "casos";
2 - O
número de mortos;
3 - A contagiosidade do vírus;
(Podemos acrescentar, talvez,
um quarto: a incapacidade de os serviços de saúde tratarem todos os doentes.
Não sei como se passa noutros países, mas em Portugal essa incapacidade foi ao
nível do pessoal de saúde, não de instalações.)
Ponto a ponto:
1 - Os testes
PCR são fiáveis até 25 ciclos. Acima disso, produzem lixo. Em Portugal estavam
a fazer mais de 40 ciclos. Há pouco tempo (coisa de semanas) o governo impôs,
fnalmente, que se fizessem apenas 25 ciclos. O número de casos vai baixar
bastante. Porque só o fizeram agora?
2 - Os critérios de atribuição das causas de morte são aberrantes.
Concentram -se apenas na presença de vírus (agravada pelo que mencionei no
ponto 1). Quanto a isto, ainda não há alterações, que eu saiba. Isto é, o
número de mortes atribuídos à Covid vai continuar inflacionado. Porque não alteram os critérios e os põem a dizer a verdade médica e não a verdade política?
3 - A
contagiosidade do vírus - que desde os casos do DIAMOND PRINCESS e dos dois
porta-aviões se sabia ser relativamente baixa - vai ser agora confirmada com o
levantamento das restrições nos Estados americanos. Porque não se incluem estes casos na narrativa mediática?
No fim disto tudo, ficam outras perguntas: Porquê? Para que é que serviu está trágica palhaçada?
Porque é que os governos embarcaram todos nela? (Não tenhamos ilusões: se na Suécia tivessem sido os políticos a gerir a pandemia, teriam fito a mesma coisa.)
Fomos vítimas da ganância e da avidez dos media? De certa forma, é compreensível: quem está à beira da asfixia não olha a meios por uma lufada de ar. Qualquer salvador-nadador sabe que um dos riscos da profissão é ser afogado pela pessoa que se está a tentar salvar. É exactamente o que se está a passar: no afã de se salvarem, os media matam-nos. Mas nada obrigava os governos a ir-lhes atrás.
Pode dizer-se, claro, que no fim da linha a culpa é das pessoas que acreditaram nos jornais e nas televisões e apoiaram os governos. É, sem dúvida. Se alguém me quiser vender a torre Eiffel e eu a comprar, a culpa é minha; se alguém me vender o fim do mundo feito vírus e eu comprar, igualmente. Mas a responsabilidade é dos governos livremente eleitos, não das «pessoas».
Pode dizer-se, claro, que no fim da linha a culpa é das pessoas que acreditaram nos jornais e nas televisões e apoiaram os governos. É, sem dúvida. Se alguém me quiser vender a torre Eiffel e eu a comprar, a culpa é minha; se alguém me vender o fim do mundo feito vírus e eu comprar, igualmente. Mas a responsabilidade é dos governos livremente eleitos, não das «pessoas».
A menos que se aceite livremente a legitimidade de um suicídio colectivo numa seita - como o da Guiana em 1978 - e estando os media cobertos pela liberdade de imprensa, é aos governos que se deve pedir responsabilidades. Acto fútil, claro: vão escudar-se em todas as explicações, desde o «nós não sabíamos» até a «os especialistas disseram que...» «Especialistas» esses também protegidos, claro (e muito bem) pela liberdade de expressão.
Por muito que a culpa seja das pessoas que acreditaram nas e defenderam as «medidas», a responsabilidade é dos governos. Não há muito que se possa fazer, senão esperar pelas diferentes «bazookas» (que designação mais triste). E aprender, claro - mas isto não passa de um voto piedoso.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.