Que fazer? Que desfazer?
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Entre as vésperas e as matinas há um vasto território no qual se fazem e desfazem dias, noites, passados e futuros. Como Penélope fazia e desfazia os seus tricots, eu faço-me e desfaço-me, faço e desfaço, espero, desespero e deixo de desesperar - consigo sempre desfazer-me do desespero, verdade seja dita, maldita seja a esperança... Quem é que dizia que temia mais a esperança do que qualquer outra coisa? Não me lembro.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.