Não tenho nem nunca tive uma mulher em cada porto, mas tenho uma bicicleta. Enfim, em cada um dos que frequento mais. A saber, Lisboa e Palma. Na verdade em Lisboa tenho duas: uma de estrada e outra de cidade. Aquela, vou vendê-la. Pouco a uso. Já a Coluer, só a troco por melhor e à vista não está nada melhor (mentira: uma Alps Vintage está no horizont. Porém, como este vai-se afastando à medida que avanço, é como o Teide que se vê três dias antes de se chegar à ilha).
Em Palma tenho uma Órbita branca, bonita e confortável, embora não tanto como a Coluer. Não percebo o suficiente de bicicletas para saber de onde vem esta diferença - isto é, sei que vêm do quadro, mas não sei o que as origina. Interesso-me pouco pelo tema. Não quero saber nada sobre a mecânica das bicicletas, por exemplo. Se uma mudança não entra bem, levo-a ao Ivo (em Palma) ou ao Fernando (em Lisboa). Ajo com as burras como os armadores comigo em relação aos botes: quero que isso ande e é tudo.
Hoje fui jantar ao Alfredo, um galego que tem bons vinhos, boas tapas e bons preços. Também tem uma mulher bonita, mas isso indifere-me. Só penso que o homem tem um bom gosto abrangente (ou circular, se preferirem).
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.