4.10.21

Entre dois nadas

Tiraste-me as palavras todas da boca excepto uma, mulher, a do tracinho. Agora ando por aqui às aranhas, longe daquele te que se lhe segue como amor e vida se seguem, ou ontem e hoje. Uma vida sem palavras, sem te, sem nada senão o maldito hífen pendurado entre dois nadas.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.