A ideia começa numa grande planície branca na qual escorregam pessoas das mais variadas formas: patins de gelo, trenós, skis. Escorregar é bom, melhor do que a imagem habitual que disso se tem: "escorregou e caiu", "a partir daí foi sempre a escorregar para baixo". Et coetera.
Nada disso. Acordem. Não há ideia nenhuma, nem planície branca, nem patinadores. Não há sequer horizontais nem verticais. Não há nada senão branco, queda e sono, muito sono, o que te acompanha durante esse longo escorrega para o azul do Índico - do qual não pensas emergir, nunca mais.
A menos que seja para ires ao mar das Caraíbas. A menos que.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.