Perdi os óculos escuros, que tanta falta me fazem. De resto, não perdi mais nada. Cheguei inteiro a Palma. Deixei os sacos (poucos e pequenos, até para a Ryanair) e fui jantar.
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Acordei sem dores de cabeça, o que prova ter o álcool sido consumido em doses razoáveis. Em contrapartida, a perda dos óculos aborrece-me mortalmente. Do vasto conjunto de defeitos que me definem, a distracção é um dos que mais detesto. Herdei-a do meu querido Pai, é certo; mas é igualmente certo de que a multipliquei e elevei a píncaros nunca antes vistos. Faço parte do grupo de pessoas que se não tivesse pescoço deixaria a cabeça em todo o lado.
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Ou seja: o dia em Palma ainda agora começou e já está bem cheio: pequeno-almoço na cantina (feito), fecho de contas do S. R. (feito), alugar uma bicicleta (a minha está longe de mais para um dia de uso), procurar uma WU, ir a bordo da mina para amanhã (chama-se NATHALIE, , é um nome bonito), procurar óculos escuros, encontrar-me com o B. R., do Passage Weather, um encontro há muito planeado e que o confinamento foi adiando.
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Reflexão do dia: se a humanidade fosse tão boa como queremos que seja, «populista» não seria usado pejorativamente.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.