O tempo tem estado tem-te não caias, com (pequenas) ameaças de (pequenas) chuvas e os veraneantes desertam as praias e afluem a Palma. O resultado é óbvio e nada inesperado: ruas cheias, lojas cheias, restaurantes cheios, cafés e bares idem. Felizmente tenho de ir pouco ao centro e a enchente passa-me um bocadinho ao lado, mas agora que me chegam o Leonardo & cia. vou ter de lhes mostrar alguns dos lugares por onde a turba de turistas passeia. Não tenho nada contra turistas, note-se: se as enchentes fossem de locais aborrecer-me-ia na mesma. Enfim, o sacrifício é como as ameaças de chuvas: pequeno e largamente compensado por os ter aqui. Aliás, só tenho pena é de ser tão pouco tempo.
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O P. pregou-me mais uma partida. Enfim, a culpa não é dele, é de tudo o que lhe está a montante. Quando isto acabar vou escrever um artigo a explicar o funcionamento da Câmara Municipal de Oeiras e vou fazer como Lutero: pespegá-lo na porta da Igreja. Tanta pesporrência é inadmíssivel. Claro que tudo isto acontece por causa do povo de enrabados mansos que somos. Esta mistura de um clima porreiro com um medo omnipresente é uma espécie de bálsamo que pomos no cu enquanto as autoridades nos enrabam. Esta passividade, aceitação bovina de abusos diversos, subserviência, respeitinho são um vomitivo (um emético, para quem prefere termos técnicos).
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O transporte de La Rocelle continua em banho-maria. Ontem fartei-me e encontrei outra coisa qualquer. «Coisa» devia ser «hipótese». A ver se se concretiza. O programa é giro e a efectuar-se far-me-á regressar à Córsega, aonde já não vou há tantos anos. Se... Título para a minha biografia: Uma vida em se maior.
A Córsega não é sítio que me atraia particularmente, mas é bonito e representa uma mudança de Mallorca.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.