Entro em Palma como me despedi de Lisboa: passo a passo, porta a porta. Xisco, Paz (não estava, mas comprei um monte de postais, tenho a escrita em atraso), Joan, Bradley (este é noventa por cento trabalho, de que gosto tanto como do que não o é), Joan outra vez, Plaza Mayor, François (outra vez, não estava em nenhuma das duas mas o Antiquari continua o Antiquari). Tal como, de resto, o bar Rita: um porto de abrigo ao qual só falta a Rita, a outra, apesar de a sua ausência - a da Rita - lhe dar mais densidade, mais peso, mais inevitabilidade. Como seria o bar Rita com a Rita, a outra? Seria possível? Podem não acreditar, mas sim, seria possível. É sempre possível mais Rita, mais paz, mais harmonia, mais beleza, mais solidão.
O que eu gosto de situações extenuantes não tem descrição.
O Antiquari é um cantinho de Paris em Palma e um cantinho de mim na vida.
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Aluguei a BH ao Ivo, que como de costume me fez um preço favorável. Se tivesse de fazer um pódio de bicicletas, ficaria assim: em cima a Alps, à direita a BH e à esquerda a Órbita (a única que é minha, o que é uma excelente metáfora da minha vida).
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Penso no peso da inevitabilidade de que acima falei. É o único peso suportável, não é?
É.
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Reencontro com alegria o meu uniforme: bermudas (hoje azuis) e pólo branco. Vai ser assim até Outubro, mutatis mutandi. (Em Setembro vou à Suécia buscar um barco. Duvido que este uniforme sirva.)
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.