Nessa paisagem iluminada pela luz terna e hesitante do dia que começa, nessa paisagem na qual não te passeias porque a trazes contigo, às costas - não a vês - nessa paisagem, enfim.
A luz - hesitante e terna - vai desenhando o dia, pincelada a pincelada. Mas és tu - as tuas ternas mãos* - quem lhe dará forma.
E quando, ao fim do dia, a luz se for embora - decidida, quase rude - que olhes para trás e possas dizer: "tu pintaste-o mas eu esculpi-o."
* - Rilke, de novo.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.