3.10.23

Palhaçadas...

...há muitas, seu palerma. Os gajos que inventaram as vacinas anti-coisa recebem o Nobel. As palhaçadas são para levar até ao fim, sejam globais ou locais, como os da cachopa que veio agora anunciar ao planeta - ou à sua parte lusa - que ter sorte dá trabalho. Novidade essa que nós, cachopos de uma certa idade, sabíamos há pelo menos meia dúzia de décadas. Os suíços debatem-se  com um problema que eles mesmos criaram: há quarenta anos tornaram obrigatórios os seguros de saúde e hey, ecco, o sistema torna-se ingovernável. (Isto não é de agora.) Os jornais insistem em chamar "activistas" (corrijo-lhes a grafia) a palhaços que insistem em mostrar a toda a gente que não têm cérebro. Têm cerebelo e já é um pau por uma pedra. A publicidade a um "fitness club" (aspas porque cito) de Genebra tenta persuadir os potenciais clientes a fazer já não sei o quê ao seu (deles) summer body. Corps d'été não tem a mesma capacidade de persuasão, deduz-se. No meio disto tudo preparo-me para aprofundar a minha pegada carbónica (não me lembro do nome exacto, se é que "exacto" se pode usar neste contexto) e deixo o tempo passar por mim no aeroporto de Genebra, a caminho de Palma. O tempo que passe à velocidade que lhe apetecer. As palhaçadas aligeiram-no.

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