3.10.23

Pasmo, Chevetogne, eternidade

Oiço os Chants de la Liturgie Slavonne cantados pelo Coro dos Monges de Chevetogne. A música é um tapete pelo qual deslizo e que desliza ele próprio sobre uma vasta planície. Faltam-me os termos para nomear tudo isto: eu no tapete, o tapete no mundo, o mundo.

Tento eternidade. Funciona. Divindade. Também. Tento pasmo. É isso. Encontrei. Sublime pasmo. Esquece a eternidade, a divindade e tudo o que não seja isto: pasmo, divino e eterno espanto. 

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