As pessoas são uma das quatro coisas que me interessam (as outras sendo a luz, o mar e as palavras. Esse post é uma das epígrafes do De Passagem). Talvez por desde muito cedo ter sido um leitor sôfrego e omnívoro, capaz de saltar de um livro dos Cinco para um do Sven Hassel. Ou por também desde bastante jovem ter convivido com as mais estranhas personagens, tanto directamente como através das histórias do meu Pai. Com a possível excepção da tropa - e mesmo essa é discutível - não há meio mais propício à exposição pública de idiossincrasias do que um navio.
Gostar de pessoas é fácil. Difícil é aprender a não as julgar. Isso sim, levou-me muito tempo, muitos anos, vidas, erros, errâncias, encontros, desencontros, surpresas, ilusões e desilusões. Posso porém dizer - e digo-o com orgulho - que é uma lição aprendida.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.