Não percebo bem quais os comprimidos que tomei e quais me falta tomar. A partir de uma certa dose tudo se mistura. Pouco me importo, para dizer a verdade. A carcaça que se amanhe e me avise, se puder e quiser. Não tenho nada contra a química, antes bem pelo contrário. O que me chateia é estar tão dependente dela. Enfim, mais ou menos. Temos que atenuar esta «dependência». Se tomei tomei, se não não e se tomei a dobrar paciência.
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Jantar no Cayali. Nunca vi restaurante com pior serviço do que este. É tão mau que ou nos rimos ou fugimos. Opto pelo riso mas é difícil persuadir o T. Espero conseguir. Aliás: sei que vou conseguir. Questão de tempo.
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Fui ao hospital de manhã mas vim-me embora sem ser atendido. Uma hora para uma «urgência» (aspas porque sobrevivo bem com ela) é um exagero em qualquer parte do mundo. Vou esperar até segunda-feira. Aí verei se era uma urgência ou não. Isto de deixar a carcaça mandar tem limites.
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Fico a dormir no Marin. Insistência do T. à qual achei bem ceder. Na verdade não sei que pensar. Qual o nome de «quando um filho dá ordens ao pai»?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.