Saber que se vai gastar trinta euros mais líquidos numa feijoada brasileira - mesmo sabendo que vai ser boa - exige balanço prévio; balanço esse que foi adquirido no Impératrice. Tive sorte, era a miúda simpática que estava de serviço, pelo que os punch foram baratos. O sítio é absolutamente magnífico, mas os preços variam em função do empregado. Ao início ainda resistia. Agora acho que faz parte do charme do local, rio-me, agradeço quando é esta senhora que me serve, a quem deixo uma gorja correspondente à diferença de preços entre ela e o colega que tem cara de parvo (não deve ser só a cara, mas não gosto de falar do que só intuo e não conheço).
A feijoada estava dez vezes melhor do que esperava. O Pain de Sucre é o restaurante brasileiro do qual já aqui tenho falado várias vezes. A cozinha é excelente, o restaurante é caro mas arranjei uma fórmula acessível, gosto da simpatia da dona e da cozinheira, etc. Hoje tudo isto foi elevado ao superlativo e o meu gosto pelo local transformou-se em amor para a vida. Quem faz feijoadas destas não pode ser má pessoa e vai para o céu de certeza. Só desejo que não seja amanhã.
Enfim, as saudades não são para amanhã. Isto são projectos de longo prazo.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.