A médica insiste em que eu arranje uma enfermeira para me fazer os pensos e eu insisto em fazê-los eu.
(Penso-me, logo existo.)
A verdade é que acredito na capacidade regenerativa da carcaça. Por velha que esteja, vai aguentando e vai-se reconstruindo. Com falhas, claro, a entropia faz o seu trabalho. Apesar de tudo o que ponho como entrada no sistema, ele consome mais e vai-se gastando. Andamos às voltas, o "meio de transporte" e eu, em simbiose. (Como se pudéssemos andar separados.)
Exercício: rearrume os pronomes reflexos na oração "Penso-me, como e gasto-me".
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.