Bom, as coisas aconteceram assim: saí de bordo com a férrea intenção de ir ao novo 7 Machos beber um mezcal e voltar para o "meu" P.
Tive de tactear um bocadinho porque não é aonde eu pensava e mal chego - isto é, mal desmonto da burra - vejo o Mark. Há premonições que não enganam ninguém. "Lá se vai o mezcal para o galheiro", pensei.
Celebramos este reencontro, tão agradável quanto surpreendente, entramos e quem está nos fogões?
Quem?, pergunto.
E respondo: o Johnson. O Johnson. O melhor cozinheiro de Tex-Mex a leste de Miami (ou Jacksonville, o que ficar mais a leste). O Mark tinha encomendado dois tacos mas não conseguiu comer os dois derivado ao tamanho e à quantidadede carne, eu fiquei com o segundo, enquanto esperávamos pelas Margaritas bebemos dois mezcal cada um, vai daí o Naoel (?) resolve fazer-nos as Margaritas com mezcal em vez de tequila e vai daí eu fui submergido por uma imensa vaga que me chegou do passado, quando o Mark trabalhava no Abracadabra e o Johnson era o cozinheiro do 7 Machos e eu descobria Palma com os olhos maravilhados de quem descobre que o outro mundo afinal é neste.
Felizmente a BH Glasgow Vintage não bebeu de mais e trouxe-me para bordo sem uma única hesitação. As Margaritas do 7 Machos continuam a ser uma das provas da existência de Deus, os tacos do Johnson outra e eu não tarda converto-me.
(Não sei. Não tenho um cavalo. Cair de uma burra dá direito a conversão? O Johnson saberá fazer hóstias? Jesus pode transformar água em mezcal?)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.