Há coisa de alguns dias aprendi a falar biquiniquês. Agora procuro alguém para umas lições de monoquinês, se faz favor. Com aulas práticas, se possível.
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Outra vez em Sa Calobra, outra vez em estado de maravilhamento. O fascínio continua intacto, por mais que faça esta costa. Hoje lembrei-me da primeira vez que o fiz, a T. e eu sozinhos a bordo, ambos como viemos ao mundo.
Dois anos depois a miúda deixou-me e fiz a pior e mais longa depressão da minha vida. A felicidade paga-se caro.
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Mais uma semana de charter. Já só faltam duas para chegar ao meu objectivo de cinco. Com o transporte da Holanda para o Algarve fico com o Verão composto e algumas asneiras deste interminável ano de dois mil e vinte e três tapadas.
Gostaria de lhe pôr uma tampa em cima, das tantas que recebo.
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Fundeado e amarrado pela popa a uma rocha, no meu canto favorito da cala. Sorte? Ou será por causa do futebol? Se for, fica comprovado que mesmo da mais gigantesca das merdas alguma coisa boa pode sair. Como se fosse preciso.
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Esqueci-me do comprimido. Qual a relação disto com a sorte, a merda ou a capacidade que esta tem de a gerar?
Levanto-me ou deixo para amanhã? Estou na conejera, mas sim, levanto-me. Tenho de dar atenção à carcaça, que anda conflituosa, a cabra.
ADENDA: A ponte entre a merda e o comprimido foi a dor no joelho. Tenho a memória concreta.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.