Outra vez em Sant Elm. Os milagres continuam. Não sei se se pode chamar milagres ao que nos acontece porque o esperávamos e procurámos. Desta vez almocei no Flexas. Bom, correcto sem mais. Isto é: se não contar com simpatia da Malena, uma maiorquina da minha idade (mais coisa menos coisa) que herdou aquilo da mãe. A carta não é nem enorme nem particularmente original, mas é honesta - tal como a jovem filha, que me disse que o peixe vinha todo da piscicultura, tal como eu pensava. Prometi-lhes que para a próxima vez tentaria levar lá os clientes. Jantar no Es Raor, a convite dos clientes. O arroz negro continua o melhor que já comi nesta vida e nas outras. Gelado de manga no Tigy's com o milagre do rum a acontecer de novo - um gajo vai comer um gelado e na mesa aparece-lhe o dito e um copo de rum. O vento caiu completamente, como previa a previsão, o que por um lado é chato por outro não. O sono está aí a abanar-me o ombro, quer que eu pare de escrever. Clientes impecáveis. Dores diversas controladas com uma mistura de paracetamol e ibuprofeno.
Não sei que nome dar a uma sequência de milagres. Não sei sequer se são milagres.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.