Jantei a bordo nas a carcaça anda há semanas a pedir-me que lhe dê um mezcal e hoje fiz-lhe a vontade. Ou melhor: tentei. O 7 Machos estava cheio e o Alex não estava (lá. Cheio não sei). Fui-me embora e andei a bater à porta de vária capelinhas até acabar no Madre, plaza Patins. Novidade absoluta. Nessa praça só conheço o Sa Caravana, que está fechado para férias. O Madre propõe Matusalem 15 anos a menos de cinco euros o chupito e Cacique a menos de quatro. Escolho este. Não ando com paciência para runs a armar ao pingarelho. Nem para mim tenho paciência, quanto mais.
A senhora da mesa à minha frente é seca de carnes, fuma e tem a voz espessa de quem bebe, fuma e vive. Acertei no poiso.
Falam muito, ela mais do que o parceiro, que está de costas e fala baixinho. É como se fosse transparente. Transparência essa que me trespassa o sono, muito a esta hora.
Tento chamar a empregada, mas tenho de me levantar. Para quem acaba de passar três ou quatro meses na Martinica não é nada.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.