Magnífico jantar no Peixeirada. Lulinhas fritas à Algarvia (o F.), acorda de camarão (eu). Vinho branco do Algarve, leve e ágil como provavelmente o nome quer indiciar: Nova Vida.
O medronho veio directamente do Paraíso e levou-me para lá.
Ao jantar seguiu-se o tradicional bolinho tradicional na Casa Inglesa e bordo, que o frio aperta.
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Amanhã encontro-me com S. F. por causa do livro que me desafiou a escrever com ela sobre Portugal. Aderi com o entusiasmo do velcro, ver se abro finalmente a válvula a estas palavras todas que se acumulam em mim e não saem.
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Uma palavra de louvor para o F., que é realmente um tipo impecável (impressão esta que amanhã terá o seu desfecho e - tenho a certeza - confirmação).
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Não sou capaz de distinguir uma rosa amarela de um fá bemol, apesar de gostar de oferecer flores e ouvir música.
Mas sou capaz de perceber a cumplicidade que se forma entre pessoas que cantam ou tocam em conjunto. É uma ligação etérea porque feita de sons e densa como betão armado pela mesma razão.
A rosa amarela? Fica para depois, pode ser?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.