É sábado e está frio. A fina flor de Caminha reúne-se no café Riviera, por sinal o que frequento também. É o meu preferido, pelo menos enquanto não conhecer outros.
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L. vê na Netflix uma adaptação dos Cem Anos. Vejo um bocadinho. Parece-me bem feita, mas o livro falta-me cruelmente e venho deitar-me.
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Trouxe a Coluer para aqui e já fiz duas vezes o trajecto Caminha - Seixas. É mais fácil do que à priori pensei. Ou seja: da trilogia livros, bicicleta e eu só faltam os livros. Sem eles o tripé não está completo, por muito que o pântano dos sentimentos - a que os romances de cordel e as telenovelas chamam coração - o esteja. A razão sendo simples: sem esse tripé não há pântano que se aguente.
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Mentira: o caminho está tomado. Os livros seguirão, como a intendência do general (ou dos generais, parece que a frase é apócrifa).
Caminho esse que redescubro com espanto e submissão. Penso naquela detestável história do caminho que se faz enquanto se caminha. É mentira, mais uma. Há uma lanterna que aponta o caminho e essa lanterna tem um nome. Começa por A e acaba por tracinho te.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.