Ontem publiquei uma fotografia das provas de mar. Ou melhor: do almoço depois delas
(Diário de Bordos - Cole Bay, Sint Maarten, Antilhas Holandesas, 24-04-2025)
Comecei a escrever isto há dois dias. Ainda sei porquê: a fotografia era apenas uma pequena parte da realidade, como o são todas as fotografias. Naquele dia descobri que tinha o casco sujo que dava para alimentar o aquário de Lisboa (o grande, não o Vasco da Gama), que o comando do piloto não funcionava e confirmei que tenho uma tripulação porreira - é essa e só essa a parte da fotografia.
Isto dito: trabalho, trabalho e trabalho e estou feliz com o meu trabalho. Não tem a ver com a falta de modéstia - defeito de que não posso ser acusado, dada a má impressão que tenho de mim - mas sim com o facto singelo de gostar do que faço e saber que não sou o pior. Talvez não seja o melhor - não sou - mas tão pouco sou o pior. Talvez o problema não seja sequer ser o pior ou o melhor. Talvez seja simplesmente saber que podia ser muito pior. Isto é: podia ser eu.
O dia chegado ao fim organizei uma corrida entre um rhum punch no Lagoonies e um duche, Ganhou o rum e não consigo impedir-me de pensar que não é propriamente inesperado. E que devia aprender a fazer apostas. Aposto que ganharia.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.