(No seguimento de uma longa ladaínha de queixas que apaguei sem querer): saio da fila (da Paul), sento-me de novo à mesa e decido comer no avião. Não me reconheço neste aeroporto, que não cessa de crescer e de mudar-me os trajectos. O meu café favorito (StrEat, se por acaso) está fechado. São quase cinco da manhã, o aeroporto está cheio mas aparentemente não o suficiente para que todos os cafés estejam abertos. Bem feita: ninguém me mandou chegar tão cedo. Abomino este meu hábito recente tanto quanto abominava quando andava sempre a correr, afogueado, para apanhar os aviões. O mau gosto é aterrador. Esta gente é feia, gorda, tatuada e veste-se mal. O walk-through está do tamanho de um campo de futebol (parece-me) e não tem nenhm frasco de Fahrenheit aberto. Os gajos que estavam à minha frente na bicha acabam de passar, sandes na mão, vestidos como se fossem fazer jardinagem (ou lavar a loiça do jantar da véspera. Não têm cara de quem tdm hardim). Vou para a porta. Pode ser que não haja comida lá perto.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.