Se eu fosse a Easyjet organizaria charters para Palma com dois objectivos: a) Provar o gelado de litchi do Claudio e b) Provar todos os gelados do Claudio. O resto - a catedral, estas ruas que nos dão vontade de nos perdermos nelas e não mais sairmos, os restaurantes (cf. infra) poderiam passar para segundo plano.
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Almoço com o V. na Osteria de Plaça San Francesco. Tagliatelle al ragú para os dois. Está praticamente ao nível do do Hugo, na Bottega Bolognese. À tarde, depois das múltiplas sestas venho à La Corderia, um pequeno bar de vinhos que abriu em frente ao After Landing. É pequeno, a música é jazz (diz-me o senhor que é feita por IA. Pata que pôs a IA), só tem vinhos de Mallorca e é giro, acolhedor. Chateia-me que as mesas sejam altas mas na verdade ao fim de meia dúzia de linhas já nem me apercebo disso.
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Ambivalências: também isto de não ter muito trabalho aborrece-me (com C maiúsculo) e ao mesmo tempo vou usufruindo deste descanso, mesmo forçado. A verdade é que de Abril a Junho trabalhei para o ano todo e se o dinheiro não tivesse já bilhetes marcados estaria na calma. Mas enfim, foi preciso deixá-lo voar para o seu destino. Outra ambivalência: não procuro muito trabalho em veleiros porque quero estar disponível para as lanchas - mas quando me chega uma oportunidade digo logo que sim, não hesito um segundo. Prefiro uma semana num veleiro a uma semana à espera de uma chamada.
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Amanhã chega a família. Esperam-me quatro dias de felicidade. (A belíssima população feminina de Palma vai aumentar de uma unidade.)
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Pensando bem: espero que a Easyjet não me oiça.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.