Três notas sobre a pimenta fermentada de Kampot:
a) Deve ser guardada no frigorífico;
b) Deve ser esmagada com os dedos, grão a grão;
c) Deve ser posta quando os alimentos estão prontos a ser servidos e nunca durante a sua cozedura (dos mesmos, acrescentaria se tivesse vontade de troçar dos adeptos dos mesmos. É uma raça tão lamentável que não dá sequer vontade de troçar dela - da mesma).
Acrescentos:
1 - Kampot fica no Cambodja;
2 - Descobrir esta pimenta explica a sofreguidão da Europa Renascentista pelas "especiarias" (ou ajuda a explicar);
3 - Acho indecente, injusto e imoral que só agora tenha decidido prová-la. Isto diz muito sobre mim - a mim próprio, entenda-se - e nada abonatório. Mas diz também sobre o Cristian, que não "empurra". Para mim é uma qualidade.
4 - Poder-se-ia estabelecer uma analogia entre o meu gosto por determinadas especiarias - por exemplo: o sal de cocó, as pimentas fumadas (a verde e a negra, as únicas que até agora conheço), o pimentão de Vera, os cominhos de S. Luís, os melhores do universo - e a adesão doentia a um clube de futebol? Não. Nada a ver. Vade retro, Satanás. Aderir a um clube de futebol é um processo irracional, reside numa área do cérebro que não evoluiu desde os pré-hominídeos. Gostar de especiarias está na outra extremidade do espectro evolutivo. É civilizacional.
5 - Palma tem em comum com Genebra, para além da beleza da população feminina, serem ambas cidades pequenas que têm todas as vantagens das grandes e nenhum dos defeitos das pequenas.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.