Está um homem sentado numa esplanada em Ibiza a pensar na relação do calor com a paisagem e vai daqui, um ponto de partida relativamente simples, embrenha-se em elocubrações lexicais sobre os possíveis significados de calor e paisagem.
Cada um destes termos aceita pelo menos um plural e algumas variáveis. Por exemplo: paisagens móveis versus paisagem fixa. Calores externos versus calores internos (integrar eixo temporal).
Outro paradigma: o tempo. A diferença entre vermos o tempo escorregar por nós e termos nós de gatinhar por ele fora, aos apalpões e arranhadelas.
Outro: nós e a vida. Quem manda, quem é mandado? Um pau mandado é a mesma coisa do que um pau ou um mandado?
Divagações: se não houvesse calor haveria vida? E sem vinho tinto? E sem hierbas? E sem café? E sem mar?
A resposta é evidente?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.