12.10.25

No mar ao largo da costa vicentina, Portugal, 12-10-2025

Aperitivo no Ferradura, jantar (mediano) no Reis e bebida pós-prandial no Bon Vivant. «Gosto deste porto», resume B. Não vou tão longe: limito-me a não desgostar e a aproveitar o que Lagos tem de melhor.

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Saímos à hora marcada e cá vamos a motor. O norte de ontem entrou e saiu, felizmente. Não sou eu quem se vai queixar, por farto que esteja de andar com vento Yanmar. Pela primeira vez agradeço ter Starlink a bordo: o site do Rui Alves (Orcas.pt, para quem não sabe) está quase no topo dos mais visitados, segundo o meu telefone. Não sei com que frequência aquilo é actualizado mas a continuar assim vai lá manter-se muito tempo. Tenho material para as receber em festa, se for caso disso. Porém, prefiro evitá-las. Sigo Sun Tzu, amor de juventude: «O melhor general é o que ganha as guerras sem combater.»

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Não ligo muito à nacionalidade das pessoas. Tem a mesma influência no seu carácter do que a cor dos cabelos, por exemplo e piadas à parte. Portugueses, ingleses, togoleses ou esquimós são generalizações - úteis, necessárias mas generalizações. Com a tripulação actual, arrependo-me de tudo o que pensei sobre os meus compatriotas durante o charter na Sicília. Não há nacionalidades, pá. Há pessoas.

Ou então podemos observar a coisa de outra forma: aqueles deram-me a ver o nosso lado mau e estes o bom. Não sei. É tema que me interessa  pouco. De qualquer forma, com a capacidade de filtragem de merda da minha memória, não tarda já nem me lembro daquilo. Só não esquecerei o roubo, mas isso é outra história e não tem nada a ver com portugueses.

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