Cheguei ao Marin no dia dois deste mês. Passaram dezassete dias. Costumo dizer que se deve mudar de vida de dez em dez anos (máxima essa que não aplico desde dois mil e dez, já lá vão quinze anos, mas isso por agora é irrelevante). Por quantas vidas passei nestes dezassete dias? A família etíope levou-me aos meus tempos de UNHCR / CICR. Lidar com pessoas vulneráveis, vítimas de burocracias e de egos, perdidas num mundo que não é o delas; depois, o reencontro com o meu filho T. no Marin; e depois ainda o regresso ao normal: transporte para as BVI, voo para St. Martin aonde tenho de esperar quatro dias porque não há aviões para a Martinique, reencontro com o J., cada vez mais igual a ele-próprio. St. Martin no Natal: um dia para encontrar dois quartos de hotel (por sorte, na primeira noite consegui um quarto para os dois no Centr'Hotel, uma «júnior suite» (aspas porque cito) com duas divisões, tudo isto a um preço Centr'Hotel: mais do que correcto. Depois é que foram elas. I. encontrou um quarto no Shrimpy's, uma crew house que faz parte do imaginário mítico de St. Martin; e eu um quarto em Concordia, está longe de valer o preço mas é o que há. En attendant: rhum punch no Lagoonies e na D'Beach, ontem um jantar no L'Authentic - agradável descoberta - e hoje visitas aos ships e depois excursão a Philipsburg.
(Cont,)
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.