Há que morrer no convés
Há que morrer no convés
Do seu previsto naufrágio.
Tremem-lhe as tábuas aos pés,
Cheira a presságio.
Negros augúrios com asas
Cruzam agoiros nos mastros.
Os ventos sabem a brasas.
Recusam-se astros.
Já o Piloto que ruma
A proa dos embaraços,
Pressentiu que além da bruma
Esperam sargaços.
A agulha mentiu o norte,
Mas o Piloto sabia.
Quem busca as rotas da Morte
Não de desvia!
Não de desvia!
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.