Os portugueses - incluindo, claro, os seus políticos - não são intrinsecamente diferentes dos alemães, suecos ou togoleses. O que nos separa dos primeiros e aproxima dos últimos é a impunidade.
«Rir torna-nos invencíveis. Não como quem vence sempre, mas como quem não desiste. »
Frida Kahlo.
Ora aí está, Luís, como, debatendo e especulando, chegámos ao ponto de convergência. ;-D
ResponderEliminarP.S.: Embora pense (ou queira pensar) que, em certos países, o civismo – e não apenas o receio de punições – também já é motivação.
É para isso que servem os debates, Luísa - fossem todos assim...
ResponderEliminarJá quanto à crença no civismo: teremos decerto graus diferentes de optimismo antropológico. O meu é muito baixo, em certas coisas. O civismo desses países foi incutido na população à custa de punições de vária índole. (Aceito contudo de bom grado que os pontos de partida eram diferentes, e que os portugueses têm pouco respeito pela coisa pública. Uma pessoa que tem uma casa asseadíssima é capaz de deitar lixo para a rua. Já a Suíça tende ao contrário, por exemplo).