Acordei tarde, já pouco faltava para as sete da manhã, e fiquei inquieto. Não só não estava a chover mas também estava sol. O meu plano era caminhar até à praia de Manuel António, sete quilómetros de subidas e descidas, de hostels e verde. Estava (e estou) particularmente interessado nos hostels, pois preciso de tripulantes pagantes (ou não pagantes, o Artie não tem piloto automático e ir sozinho está fora de questão).
Mas às oito e precisamente quarenta e dois, já bem a caminho e dois albergues visitados, as coisas voltaram ao normal e começou a chover.
Manda a verdade se diga: foi chuva de pouco dura. Agora bebo um café frente à praia, deslumbrante. Sobram-me dois flyers e uma vontade muito grande de ir para o mar.
A minha cor é o azul, não é o verde.
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É preciso ter um plano para poder não o seguir; é uma das minhas máximas favoritas, e por muitas mudanças que aí venham continuará a ser. Daqui para a frente o plano é simples, e pode não ser respeitado (parcialmente): perder peso e largar merda como os balões largam lastro, comprar uma máquina fotográfica, comprar um computador portátil. Os dois primeiros pontos estão mais ou menos no bom caminho (bebo as Margueritas sem açúcar, e o rum só com gelo, idos estão os rum punch de Antígua). Já a máquina fotográfica... ontem o plano sofreu um rombo grande: vi um colar lindo de morrer numa joalharia e comprei-o, apesar de não ter a quem o oferecer assim de repente, à mão de semear e amar. Mas a coisa era demasiado bonita para ficar numa montra, e com um bocadinho de esforço poderá conviver com a máquina. Veremos quando.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.