Tento perceber de onde vêm. Para onde vão eu sei: um poço negro na paisagem, longe mas bem visível.
Cada um deles leva coisas diferentes: este palavras, aquele desejos (e sonhos. Quem quer que os tenha feito misturou sonhos e desejos) outro raivas e ódios, aqueloutro amores e fantasias.
Vejo-me sentado de pernas cruzadas a separar estas coisas como quem separa roupa. Não é tão fácil como parece. Esta foi amor ou foram só palavras? E esta, vai para os ódios ou para as indiferenças? Aquela, um sonho?
E a vida? Para qual dos tubos vai?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.