Estou de novo no meu bar favorito de Belém. Chama-se Cosa Nostra e é o único que conheço. Hoje tem música ao vivo. Um baterista e um guitarra. Começaram bem, um pouco jazzy. Depois resvalaram para a música brasileira. Curiosamente têm muito menos aplausos.
Ou as pessoas gostam de jazz ou se cansaram de os aplaudir.
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Mais uma noite e um dia em Belém. O despachante que devia ter aparecido às duas e meia da tarde chegou às quatro e meia.
Mas não foi por isso que fiquei. Disse-me que talvez consiga tirar as peças amanhã.
Ao princípio duvidei. Garantiu-me que não estava a inventar. De qualquer forma teria de pagar o quarto - não o deixei, porque começo a conhecer o Brasil - e creio que posso passar mais um dia fora de S. Luís.
Aquilo está por um fio. Sinto-me um equilibrista ou malabarista ou construtor de castelos de cartas. Três semanas de trabalho simples não me farão mal.
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Hostel é simplesmente outra palavra para espelunca? Sim e não.
A quem acredite mais no não sugiro o hostel Amazónia, na rua Ó de Almeida. 548 (sei a morada de cor. Agora é a minha morada oficial no Brasil. Pelo menos para efeitos de alfândega). Quem tenda para sim, a pousada Portas da Amazônia, perto da Sé.
Qualquer está bem para o preço que cobra, bem situado - o hostel no centro, a pousada perto do mercado A Ver-o-Peso.
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Não estou a ouvir a música.
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Simetrias diacrónicas, ressentimentos assíncronos.
Para quando simetrias síncronas?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.